Corda MÍ VIOLINO - PIRASTRO EVAH PIRAZZI NEW GOLD - AÇO / COM BOLA

Quando surgiu a Evah New Gold, uma pergunta surgia no meio musical. Qual a diferença entre ela e o modelo antecessor?

Depois de algumas pesquisas e testes de usuários próximos a nós, constatamos algumas diferenças além da jogada mercadológica feita pela empresa e as vezes sub-julgada pelos futuros usuários.

As diferenças são bem sultis e até mesmo imperceptíveis, mas a principal diferença assumida pelo fabricante neste modelo é a estrutura da corda.

Modelos concorrentes como Peter Infeld Platina e Larsen Virtuoso apostaram no aumento do núcleo de milésimos de polegada nas cordas médias que, proporciona um ganho de volume excepcional, mas perdendo um bocado na resposta na relação do arco com a corda. Com a Pirastro não foi diferente, além de utilizar desta mesma técnica, a empresa apostou na troca do fiamento da corda Sol que tradicionalmente era desenvolvida em prata ou alumínio, obtendo um diferencial no mercado das cordas de luxo.

Mas o que essa mudança trouxe para este modelo? Esta pergunta ainda ficou sem resposta. Com a mudança se espera um timbre mais definido e equilibrado da corda sol, pois com outro material ela ficava opaca com o alumínio ou estridente e metalizada com o revestimento de prata. Pelo menos essa foi a intenção da Pirastro quando prospectou a mudança.

O que se resume nessa história toda é que tudo ainda está em desenvolvimento, pois o que se ganhou em um aspecto, se perdeu em outro. Um exemplo é que cordas mais grossas perdem a estabilidade em curto tempo; após poucos meses as cordas não afinam mais; por acumular mais resíduos e umidade o revestimento se desfaz rapidamente entre outros problemas relatados.

Se o usuário não está preocupado com o investimento, a corda ainda é bem recomendada. Para quem tem instrumentos dentro dos padrões e medidas dos violinos italianos a corda se adapta muito bem. Quem tem instrumentos pouco menores a corda soa muito mal. Cordas mais grossas requerem instrumentos com escalas mais longas para ter um corpo vibracional regular, de forma que se aproveita todo o corpo elástico da corda. Só assim vai notar as diferenças propostas pelo seu fabricante.

Veja alguns relatos de usuários sobre a corda:

• J. Koziorynsky: "A Evah Pirazzi New Gold são as melhores cordas que já utilizei! Posso avalia-las com a nota 4 de 5 porque sinto que elas tem alto volume de som e quando você precisa delas em arcadas mais fortes elas respondem altura, além de manter a consistência em todo o tempo."

• T. Anzlovar: "A Evah New Gold é uma revelação! Volumosa, clara, projeção sonora, timbre complexo sem brilho excessivo. Não recomendo para violinos brilhantes. A corda mí é doce e aprosenta assobios de vez em quando, mesmo com arcadas que surgem do ar. A corda Sol é poderosa, profunda e corajosa, resistente as arcadas próximas do cavalete sem perder qualidade e metalisar."

• D. Pedreira: "O som é muito complexo e tem um timbre muito quente. O diferencial dela para mim é que ela projeta muito bem, além de ter um som bonito, tem muita profundidade. Ela projeta mais do que outros modelos, especialmente em posições mais altas. A resposta é rápida e a tensão não é alta. É mais doce e mais brilhante do que a Peter Infeld sem ser estridente. Você toda forte e ainda mantém um som limpo, apenas aumentando a projeção. Na corda mí isso é mais evidente, uma que a corda sol nem tanto, mas está acima da média."